quarta-feira, 23 de novembro de 2011

QUADRO PRA ENQUADRAR

PARAPAN 2011

Brasil fecha Parapan na liderança do quadro e vai com moral para Londres

O recorde não veio, mas a quantidade foi substituída pela qualidade. Segundo a avaliação do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrews Parsons, e do chefe de missão Edilson Tubiba, as conquistas verde e amarelas nos Jogos Parapan-Americanos de 2011 foram a prova da evolução do esporte paraolímpico rumo a um resultado expressivo nas Paraolimpíadas de Londres. Apesar do número absoluto de medalhas e ouros ter sido inferior ao do Parapan do Rio, a dupla apresentou dados percentuais para mostrar que o aproveitamento foi superior. O fato é que, em Guadalajara, o Brasil encerrou, pela primeira vez longe de casa, uma competição multidesportiva em primeiro lugar.
Ao todo, foram conquistadas 197 medalhas (81 ouros, 61 pratas e 55 bronzes) em Guadalajara. Proporcionalmente, o número de vezes em que o Brasil saiu vitorioso foi maior do que no Rio de Janeiro. Em 2007, os 83 ouros faziam parte de um total de 228 medalhas. Os Estados Unidos e o México foram o segundo e terceiro colocados, respectivamente.
- Pela primeira vez saimos por cima em uma competição de altissimo nível fora de casa, deixando EUA e México bem para trás. Das 13 modalidades do programa, nós só não medalhamos no tirco com arco, que estreou aqui, e fomos ouro em nove esportes, sendo primeiro colocado geral em seis. O Parapan era o principal evento do ano e peça chave na preparação para Londres. Dos quatro objetivos estabelecidos no início da nossa gestão (1º lugar no Parapan de Guadalajara, 7º nas Paraolimpíadas de Londres, 1º no Parapan de Toronto e 5º nas Paraolimpíadas do Rio), já atingimos o primeiro com sobras. Foi um trabalho muito bem feito, e cumprimos nossa missão – disse Parsons.
Com os bons resultados obtidos por jovens valores em diversos esportes, Tubiba fez questão de ressaltar o planejamento a longo prazo do Comitê, com foco na renovação das delegações. Atletas como Vanilton Filho, Talisson Glock e Caio de Oliveira, da natação, Thierb Siqueira e Marivana Olveira, do atletismo, e Natalia Mayara, do tênis em cadeira de rodas, foram alguns dos citados como exemplo da nova geração.
- Investimos seis meses no início da gestão no planejamento. Pesquisamos o mundo inteiro, fizemos reuniões, vimos onde tinhamos condições de buscar medalhas mais rápido e investimos em jovens. Até pouco tempo usávamos um criterio subjetivo para chamar os jovens. Hoje todos conseguiram vaga através de um critério técnico, e eles provaram o merecimento ao conquistarem medalhas. No Rio, com delegação total maior, tínhamos 33 atletas com idade inferior a 21 anos. Aqui temos 45. Em 2016, eles vão chegar com 25, 26 anos. Temos uma equipe muito jovem e já com um bom resultado técnico.
Os carros-chefes
A natação foi o esporte que mais arrebatou medalhas: foram 85, sendo 33 de ouro. Daniel Dias se consagrou como principal nome das piscinas e subiu 11 vezes no topo do pódio, quatro delas em revezamentos. André Brasil conquistou seis ouros, e três jovens rapazes mostraram que podem dar continuidade ao legado dos ídolos. Vanilton Filho, Talisson Glock e Caio de Oliveira, caçulas da delegação, venceram pelo menos uma prova em suas respectivas classes. No feminino, Joana Neves, a Joaninha, ganhou quatro medalhas de ouro e se colocou como um dos principais nomes da modalidade ao lado de Edênia Garcia.
O atletismo conquistou dois ouros a mais do que no Rio de Janeiro (27 a 25) com direito a recordes mundiais de Daniel Silva nos 400m da classe T11 e de Yohansson Ferreira, nos 200m da T45. Terezinha Guilhermina e Lucas Prado foram os cegos mais rápidos nos 100m, e Rosinha Santos voltou à seleção em grande estilo, com o bronze no lançamento de peso e o ouro no lançamento de disco. Thierb Siqueira e Marivana Oliveira foram destaque entre os novos valores.
No tênis de mesa, a seleção encheu a sacola. Foram 12 medalhas de ouro - sendo três femininas e três por equipes-, seis de prata e seis de bronze. Jane Karla, vencedora na classe 7-9, ainda foi escolhida para ser a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento.
Superação
Jady Martins começou a pedalar no início de 2011 e, com alguns meses de treino, conseguiu ser convocada para o primeiro Parapan da carreira. Em Guadalajara, no ciclismo de estrada misto, a paranaense teve um pneu furado, mas voltou para a disputa. Quando terminou a prova não tinha ideia do próprio feito. Com o resultado confirmado pelos organizadores, viu que tinha levado a medalha de prata.
No vôlei sentado, o Brasil estreou com derrota para os Estados Unidos no tiebreak. Na decisão, a equipe brasileira deu a volta por cima e se vingou dos algozes da primeira fase com estilo. A vitória por 3 sets a 1, de virada, teve passeio verde e amarelo nas duas últimas parciais.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

BRASILEIROS, SUPERAÇÃO É O SOBRENOME DELES

Em apenas quatro dias , o Brasil já conquistou mais de 100 medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara.

Dos ouros brasileiros, oito foram conquistados na última quarta-feira. A natação esta sendo a grande colaboradora nessas conquistas de medalhas. No atletismo, o Brasil vem merecendo já grande destaque, tivemos duas medalhas douradas: Lucas Prado bateu o recorde Parapan-Americano dos 200m T11, com 22s85, e Thierb Siqueira venceu os 200m T12.
A bocha também garantiu o ouro na classe BC4 no último dia de competições da modalidade, além de dois bronzes com José Carlos Chagas, na BC1, e Clodoaldo Massardi, na BC3.
Mas um dos pódios mais comemorados foi no ciclismo de pista, com dobradinha verde-amarela na prova de perseguição da classe C4-5. João Schwindt e Soelito Ghor conquistaram ouro e prata, respectivamente, em uma final emocionante no velódromo de Guadalajara.
Outras modalidades avançaram na competição. No tiro com arco, Francisco das Chagas Dantas e Patrícia Layolle garantiram vaga nas decisões do bronze na categoria recurvo, que acontecem nesta quinta-feira.
A Seleção Brasileira de futebol de 5 goleou El Salvador por 10 a 0 e mantêm a liderança da competição. O Brasil agora enfrenta o México nesse quinto dia de competição. No vôlei sentado, depois de dois triunfos, os brasileiros avançaram à final e enfrentam o Canadá em busca de uma vaga na final. Apenas o campeão se classifica para Londres 2012.
A equipe feminina de goalball conquistou sua primeira vitória nos em Guadalajara com uma goleada, 10 a 0 sobre El Salvador e está classificada para a semifinal, com um dia de descanso. Já a equipe masculina enfrenta El Salvador e México depois de golear a Argentina por 14 a 4.
Nesta quinta também acontece a disputa pelo bronze da dupla brasileiro de tênis em cadeiras de rodas, Carlos "Jordan" e Maurício Pomme, ouro no Rio 2007. Eles enfrentam a dupla colombiana Oquendo/Vega.
Veja abaixo o quadro geral de medalhas.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

30 Anos do AIPD - Ano Internacional das Pessoas Deficientes

O Seminário Internacional: Celebrando os 30 Anos do AIPD - Ano Internacional das Pessoas Deficientes será realizado pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Estado de São Paulo, com o apoio Institucional da Representação do Sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil.

   Ao resgatar a importância do AIPD e oferecer uma perspectiva histórica do movimento das pessoas com deficiência, o Seminário Internacional vai homenagear os militantes pioneiros e estimular os novos ativistas a perseverarem na caminhada pela igualdade de direitos e a plena participação na sociedade.

   O Seminário Internacional vai reunir ativistas e especialistas em deficiência do Brasil e do Exterior para que compartilhem as memórias e histórias que marcaram esses 30 anos de lutas e conquistas.

Abertura
Data: 17 de novembro de 2011
Horário: 13 horas
Local: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD)
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, Portão 10, Barra Funda, São Paulo/SP.

Dias 18 e 19 de novembro de 2011
Local: Hotel Novotel Jaraguá Convention
Endereço: Rua Martins Fontes, 71, Centro, São Paulo/SP

PARAPAN 15/11


A estreia do atletismo nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara foi recheada de pódios brasileiros, com nove medalhas conquistadas nas pistas. Foram duas de ouro, quatro de prata e três de bronze. Para o coordenador nacional da modalidade, Ciro Winckler, "o resultado foi bom e dentro do previsto".
Shirlene Coelho, no arremesso de peso F35-37, e Edson Pinheiro nos 100m T38 foram responsáveis pelos ouros brasileiros. Thiago Barbosa, nos 100m T54; Marivana Nóbrega, no arremesso de peso F35-37; Joana Helena Silva, nos 100m T13, e Edson Pinheiro, nos 400m T38 subiram ao pódio para receber medalhas de prata. Já Paulo Flaviano Pereira, nos 100m e 400m T38; e Alan Fonteles, nos 100m T44 foram bronze.
Nesta terça-feira, os brasileiros disputam ainda medalhas em 12 finais, começando com Roseane Santos no arremesso de peso F57/58, às 14h (18h de Brasília), e fechando com Alex Mendonça nos 5.000m T12, às 18h (22h de Brasília).
Os outros finalistas no segundo dia do atletismo são Lucas Prado, Daniel Silva e Felipe Gomes (100m T11); Terezinha Guilhermina, Jhulia Karol e Jerusa Santos (100m T11); Ana Tércia (100m T12); André Luiz Andrade (100m T13); Yohansson Nascimento, Cleiton Pereira e Emicarlo Souza (100m T45/46); Ariosvaldo Silva (100m T53); Thierb Siqueira (400m T12); Jenifer Santos (200m T38); Lucas Ferrari (100m T37) e Shirlene Coelho (arremesso de dardo F37/38).
Além deles, Felipe Gomes, Lucas Prado e Daniel Silva (200m T11); Terezinha Guilhermina, Ana Tércia e Adria dos Santos (400m T12) e Thiago Souza (200 e 400m T54) disputam vaga nas finais.
VEJA ABAIXO O QUADRO DE MEDALHAS


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

JOGOS PARANAMERICANOS 2011

Neste sábado, todas as estrelas desfilaram pela pista do Estádio de Atletismo. Milhares de mexicanos lotaram as arquibancadas, mais de mil atletas exibiram as cores de seus países na abertura dos Jogos Parapan-Americanos. Em uma bela festa marcada por homenagens e embalada por muita música, a maior competição paradesportiva do continente foi oficialmente iniciada.


Após a execução do Hino Nacional local, as delegações entraram em cena. O nadador André Brasil, porta-bandeira, abriu passagem para os 221 compatriotas que o seguiram. O mar de casacos amarelos mostrava a maior equipe nacional de toda a competição.


Governantes e autoridades fizeram seus discursos, todos legendados em inglês em dois telões e traduzidos simultaneamente na linguagem de sinais para deficientes auditivos. Enalteceram a importância do evento como impulsor da transformação da cidade e do estado de Jalisco. Colocaram o esporte como uma das principais ferramentas de inclusão social e disseminação de ideias como o respeito e a igualdade.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Fortaleza: Deficientes visuais receberam certificados do curso de Massoterapia

Após três meses de capacitação, 46 pessoas com deficiência visual e seus familiares, que residem em áreas vulneráveis dos bairros adjacentes ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, puderam aprender uma profissão. A Prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), entregou os certificados de conclusão do curso de Massoterapia – Levando à Inclusão Social em Nossas Mãos, na segunda-feira (07), no auditório do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

O curso de massagem, também ministrado por instrutores profissionais de massoterapia com deficiência visual, contou com a carga horária de 160 horas/aula. O objetivo era promover a inclusão social das pessoas com deficiência, através da qualificação profissional. As aulas são parte integrante do programa DIFERENCIART da SDE, onde busca melhores condições de inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

O curso de Massoterapia – Levando a Inclusão Social em Nossas Mãos contou com a parceria do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), da Associação dos Cegos do Estado do Ceará (ACEC), da organização não governamental Aldeia Global de Inclusão Responsável (AGIR), além da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO).

Saiba Mais
O projeto DIFERENCIART é uma política pública voltada para o desenvolvimento inclusivo, por meio da geração de ocupação e renda das pessoas com deficiência e seus familiares. Atualmente, 24 entidades integram o projeto, dentre elas a Casa da Esperança, o Instituto Pestalozzi, o Abrigo Desembargador Olívio Câmara (ADOC), e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Fonte: http://suacidade.org/